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UseCar realizou aporte de R$ 600 mi nos últimos dois anos

Somente em 2021, receita aumentou 56% sobre 2020

O mercado de locação de veículos segue aquecido e em crescimento exponencial mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia do coronavírus que assolou diversos setores da economia. Somente no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), a locação de veículos teve um salto de 33,5%, o que representou o maior faturamento dos últimos cinco anos.

Um dos exemplos de modernidade, criatividade e crescimento no setor é a UseCar, empresa mineira de locação de veículos e terceirização de frotas. Pertencente ao Carbel Auto Group, com mais de 50 anos no mercado automotivo e financeiro, a empresa tem muito a comemorar neste ano em que completa quatro anos de lançamento do serviço de carro por assinatura.

De 2018 para cá, a UseCar triplicou sua frota de veículos e deu um salto em seu faturamento com reformulações internas e tecnológicas. Somente em 2021 a receita aumentou em 56% e a frota teve alta de 60%.

Os resultados são decorrentes de investimento pesado e muita inovação. O valor investido nos dois últimos anos deve chegar a R$ 600 milhões. O aporte faz parte de um ambicioso projeto de desenvolvimento e contempla nova frota, infraestrutura, tecnologia, fluxos e processos.

Visão empresarial

A UseCar é fruto da visão empresarial de dirigentes do Carbel Auto Group, que atualmente mantém 15 concessionárias de nove marcas de grandes montadoras e também conta com a maior rede de seminovos de Minas Gerais, o Carbig.com, com 14 lojas em Belo Horizonte e região metropolitana e em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

“Há alguns anos, já tínhamos a intenção de usar nossa expertise também no mercado de locação de veículos para pessoas físicas. O embrião da UseCar, na verdade, teve início lá atrás, em 2007 com a antiga Braserv, uma locadora de veículos do Grupo Carbel focada em terceirização e gestão de frotas corporativas. No entanto, só com terceirização, nós só podíamos vender carros depois de dois a quatro anos. O carro por assinatura surgiu para agregar valor ao nosso negócio e assim criamos, juntamente com uma equipe altamente capacitada e tecnológica, a UseCar em 2018”, conta o sócio da UseCar, Roberto Ferolla.

E-commerce

Neste segundo semestre, a UseCar lança seu e-commerce para o carro por assinatura e transforma a contratação do serviço em uma jornada 100% digital, muito mais fluida, simples e intuitiva. “Estamos empolgados com o tamanho da responsabilidade e da importância em estar sempre inovando. Minha meta é promover uma gestão ágil com negócio dinâmico. Temos vários projetos que estão sendo pensados e planejados”, comemora o diretor-geral da UseCar, Bruno Linhares.

A UseCar foi a empresa pioneira no País a oferecer o serviço de carro por assinatura. Começava no Brasil uma nova modalidade de aluguel de veículos, onde a posse do bem é substituída pelo conceito do uso.

O serviço tem conquistado cada vez mais consumidores, que são atraídos pelas vantagens e benefícios de utilizar um carro zero km, sem investir alto na entrada ou mesmo no valor total e ficar longe de burocracias e taxas que tiram o sono dos motoristas. No pacote de carro por assinatura, que pode ser de 12, 18, 24 ou até 36 meses, o cliente escolhe qual carro deseja e só tem que se preocupar em colocar o combustível. “IPVA, licenciamento, seguro, manutenção e outros, ficam por conta da locadora e o cliente tem sempre o privilégio de dirigir um carro novinho”, conta Roberto Ferolla.

Carro compartilhado

Novos modelos de negócios fundamentados na economia compartilhada têm sido cada vez mais aceitos pela sociedade e, sobretudo, novas gerações. Esses modelos partem do princípio no qual bens ou serviços são divididos e têm ganho escala e novos adeptos graças à tecnologia. Essa cultura do compartilhamento também começa a estabelecer no País um novo conceito e novas possibilidades de utilização de veículos. Enxergando essa transformação, a UseCar criou em 2020 o serviço UseCar Carsharing, no qual os usuários podem alugar um carro por hora pelo aplicativo. A empresa foi a primeira e continua sendo a única de Minas Gerais a oferecer esse tipo serviço. Além de Belo Horizonte e cidades da região metropolitana, a UseCar Carsharing também atua em cidades no estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

carsharing praticado no caso é definido como de “estações fixas”, sendo essas estações condomínios residenciais, comerciais e hotéis, que aderem ao serviço gratuitamente, oferecendo como contrapartida uma vaga para o veículo apenas. O serviço é simples, prático e totalmente digital, no qual os usuários agendam suas viagens, realizam vistorias, pagam e, inclusive, abrem e fecham o veículo exclusivamente pelo aplicativo.  É possível comprar horas avulsas para atender compromissos pontuais, adquirir pacotes mensais, que saem ainda mais em conta, ou mesmo fazer uma assinatura recorrente de horas, onde os preços chegam a ser mais baratos que o transporte público. Os clientes – moradores ou hóspedes dos locais atendidos – entram no app, realizam todo o processo por lá e retiram o veículo na estação para sua viagem, posteriormente o devolvendo no mesmo lugar.

“O nosso objetivo é fazer com que pessoas, bens e negócios se movimentem de maneira cada vez mais eficazes e sustentáveis. Queremos democratizar o acesso à mobilidade eficiente, austera e segura, independentemente do perfil ou necessidade, quer seja para levar os filhos à escola, fazer um supermercado ou mesmo uma viagem longa”, explica o sócio-fundador e CEO da UseCar Carsharing, Marco Antônio Ferreira.

Com investimentos de R$ 5 milhões em tecnologia, o serviço de carsharing pretende expandir ainda muito em 2022. A empresa planeja fechar o ano com crescimento de 300%.

“Esse é um mercado que ainda tem muito para crescer. As pessoas estão descobrindo que usar um carro compartilhado, além de ser mais barato, seguro e prático, é também um vetor de preservação ambiental. Estudos recentes indicam que para cada carro compartilhado outros 14 veículos são retirados das ruas, em média”, enfatiza Ferreira.

Por Diário do Comércio

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