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Tendências que surgiram na pandemia devem continuar moldando o motorista

Veja como o novo coronavírus mudou o comportamento de mobilidade em poucos meses

Você criou novos hábitos durante a pandemia? Algumas pessoas começaram a evitar produtos ultraprocessados, enquanto outras criaram apreço pela leitura ou novas formas de criação e arte.  A meditação foi outra prática que teve crescimento durante o período de quarentena, impulsionada por aplicativos de celular. 

De fato, muitas pessoas serão outras quando a tão aguardada vacina for distribuída para todos e o distanciamento social finalmente chegar ao fim. E no universo da mobilidade, novos hábitos também serão impulsionados, traçando o roteiro para o que podemos esperar do mundo na próxima década.

O fim do carro próprio

Uber
DivulgaçãoA nova geração não quer arcar com as várias despesas de ter um carro. Fenômeno foi acentuado pela pandemia

Com o início do distanciamento social, quem trabalha em escritório se acostumou com o regime de “home office”. Após os primeiros meses de quarentena, algumas empresas devolveram seus escritórios, e decidiram continuar com os seus trabalhadores em casa como um novo esquema de trabalho.

Neste contexto, ter um automóvel já não está mais no radar de quem trabalha de casa a partir de agora. Além do preço do veículo, todas as outras despesas de gasolina, seguro e pneus se tornam nulas, liberando orçamento para aquela tão sonhada viagem para o exterior após a quarentena. Para muitos, ter um carro é sinônimo de liberdade. Aos mais desapegados, a liberdade chegará ao se desfazer do modelo.

Carros por assinatura

.VW Golf GTE
Divulgação.VW Golf GTE é um dos modelos disponíveis para assinatura no Brasil. Veja os detalhes abaixo

As pessoas que ainda terão que se locomover ao trabalho devem dar preferência ao transporte individual nos próximos anos. A tendência já pode ser notada na China, onde a pandemia começou em meados de dezembro de 2019. Mas isso não significa que o cidadão terá, necessariamente, que ter um veículo em seu nome.

Segundo a Porto Seguro, uma das empresas adeptas do aluguel de carros, ter um veículo por assinatura pode ser até 24% mais barato do que financiar um automóvel. Partindo disso, algumas fabricantes já se anteciparam e lançaram programas de assinatura a partir deste ano.

A Toyota está apostando pesado na empresa Kinto, presente em 29 países, incluindo o Brasil. Roger Armellini, diretor de mobilidade da Toyota, afirma que a nova empresa de carros por assinatura é um grande passo para a montadora na transição de uma fabricante de veículos para prestadora de serviços de mobilidade. Continua após a publicidade

A Volkswagen, por sua vez, fechou uma parceria com a locadora Unidas para que sua frota de veículos híbridos seja disponibilizada ao público via assinatura. Este foi o destino das unidades encalhadas do Golf GTE híbrido, que agora poderão ser adquiridas temporariamente em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.

Foco nos híbridos e elétricos

Volvo XC40 Plug-in Hybrid
DivulgaçãoVolvo XC40 Plug-in Hybrid foi lançado em 2020 para revolucionar a linha da marca sueca no Brasil

O início da quarentena reduziu a mobilidade de todo o planeta, refletindo diretamente na emissão de gases tóxicos na atmosfera. Com a retomada das atividades, o objetivo de muitos países é manter o índice de poluição em números cada vez menores. Não à toa, o Reino Unido anunciou que a venda de veículos 100% a combustão será proibida a partir de 2030.

No Brasil, o processo será bem mais lento, mas ao menos as fabricantes de veículos premium deverão focar no lançamento de novos produtos eletrificados ao longo da década. Durante este ano, foram lançados os novos Volvo XC40 e Mini Countryman em suas versões híbridas . Na categoria dos elétricos , os novos Audi e-tron, e-tron Sportback e Porsche Taycan finalmente estão no mercado brasileiro.

Vale lembrar que em 2021 a Toyota irá iniciar a produção do novo SUV Corolla Cross, o primeiro da categoria com tecnologia híbrida. 

Fonte: iG Carros

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