Países, que são grandes produtores de petróleo, vão continuar fornecendo menos barris para o mercado mundial
Desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a cotação do barril de petróleo atingiu patamares elevados, o que provocou uma alta internacional no preço tanto da gasolina quanto do óleo diesel. Isso, porque a Rússia, causadora do conflito, reduziu deliberadamente a produção, no intuito de retaliar os países que impuseram sanções econômicas e de aumentar os lucros. E, ao que parece, tal situação não vai mudar tão cedo.
É que a Rússia confirmou que continuará com a produção de petróleo reduzida até o fim deste ano. Os cortes na extração do insumo são na ordem de 300 mil barris por dia, o que corresponde a cerca de 5% da capacidade local. Como se não bastasse, a Arábia Saudita anunciou uma medida semelhante: no país, os cortes, que são ainda maiores, de 1 milhão de barris por dia, também perdurarão pelo menos até dezembro.
Vale lembrar que a Arábia Saudita é o segundo maior produtor de petróleo do mundo. Por sua vez, a Rússia ocupa a terceira posição nesse ranking. Assim, ao reduzirem a produção, os dois países provocaram uma queda de aproximadamente 1% na oferta mundial do insumo. Além de parceiras comerciais, essas nações são aliadas políticas.
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Após a notícia, a cotação do barril de petróleo do tipo brent voltaram a ultrapassar a marca de US$ 90 (valor que equivale a cerca de R$ 448), patamar que não era atingido desde novembro do ano passado. E olha que, do último mês de julho para cá, o valor do insumo já havia subido cerca de 20%.
Gasolina e diesel: preço do litro já subiu
Consequentemente, a tendência é que os combustíveis fósseis também fiquem mais caros nos próximos meses. No Brasil, um levantamento da ValeCard mostra que já houve alta em agosto. O litro da gasolina subiu 1,76%, atingindo, em média, R$ 5,859, enquanto, para o diesel, a elevação foi de 10,01%, com preço de R$ 5,759.