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Movida projeta fim de ano semelhante a 2019, ‘mas com avenidas de crescimento’

Em teleconferência com analistas, presidente da empresa destacou que a suspensão de algumas atividades acelerou projetos de digitalização e serviços

Por Raquel Brandão

A pandemia da covid-19 retraiu o mercado de locação de carros nos segundo trimestre, mas a retomada já começa a ser observada, inclusive com hábitos novos do consumidor, segundo o presidente da Movida, Renato Franklin.

Em teleconferência com analistas, o executivo destacou que a suspensão de algumas atividades causada pela crise sanitária levou a companhia a acelerar projetos de digitalização e serviços. “Vamos chegar ao fim de 2020 semelhante a 2019, mas com mais avenidas de crescimento”, diz.

Entre essas avenidas de crescimento estão os serviços de mais longo prazo e a os canais digitais, como o web check-in, e o delivery de veículos alugados e de seminovos vendidos.

Franklin destacou que as operações de delivery têm crescido nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, bem como os feirões on-line já correspondem a parte considerável das vendas de seminovos. “Vemos que não há necessidade mais de abrir tantas lojas”. As vendas 100% on-line na divisão de seminovos da movida cresceram 3 vezes em relação a janeiro, de acordo com a empresa.

O executivo também adiantou que a companhia lançará nos próximos meses cinco novos canais de venda para o setor de locação no varejo (RAC, na sigla em inglês), incluindo plataformas com uso de inteligência artificial. “Nosso posicionamento digital é forte, respondendo por 48% das vendas de serviços de locação. No mercado brasileiro, elas ainda são só 9%”, disse.

As mudanças de hábitos têm impulsionado um novo mix de serviços no RAC, com maior participação dos serviços de locação de longo prazo, tanto para locação de carros seminovos como para de carros zero quilômetros. “Esse é um dos principais meio de crescimento do setor de locação no futuro”.

As pessoas têm procurado mais veículos para viagens curtas no fim de semana, segundo a empresa, que já registrou aumento de 40% na receita do varejo em julho. “Nossas margens de fim de semana já estão batendo recordes e o impacto de correção de preço será maior em agosto e setembro”, diz Franklin, destacando que a empresa precisou dar mais descontos entre março e abril.

Fonte: Valor Investe

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