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Com Lliro, Logigo entra no mercado de aluguel de carros elétricos

Veículo chinês está à venda e começa a ser oferecido em planos de aluguel que partem de R$ 1.980 por mês

A Logigo acelera para colocar no mercado o Lliro, carro elétrico compacto importado da China, que já passou por testes no País. O modelo é destinado a rodar em circuitos fechados, como em shoppings, condomínios e empresas. “Já descobrimos que o Lliro é mais indicado para locação do que para venda”, admite Antonio Azevedo, CEO da organização. O custo mensal para locação parte de R$ 1.980 por mês.

Com motor de 7,5 kW, o tempo para recarga é de oito a dez horas. O veículo promete um custo operacional 30% menor do que um equivalente a combustão.

Azevedo explica que a demanda tem se mostrado promissora, já que o carro fica isento de custos como os atribuídos a veículos tradicionais, dispensando IPVA e licenciamento. Além disso, a recarga pode ser feita em qualquer tomada convencional. O plano de Azevedo é vender o carro em processo totalmente digital, sem a intermediação por concessionárias.

A própria Logigo se encarregará de prestar assistência técnica aos compradores, com o treinamento de equipe especifica para essa finalidade e estoque de peças fornecido pelo fabricante chinês.

Logigo vende produtos, mas sem fábrica

O CEO da empresa conta seu empenho é para levar inovação ao segmento automotivo e que, para isso, não não precisa ter fábrica no país. Segundo ele, o modelo de negócio que inspira a Logigo é o da Apple, cabendo à companhia a conceituação do produto, desenvolvimento de hardware e software, gestão da qualidade e fornecimento aos clientes. É o que a empresa faz em relação à manufatura e montagem de centrais multimídia que fornece para montadoras de veículos.

A equipe de profissionais compreende 35 pessoas, incluindo programadores, técnicos e engenheiros. Os escritórios da companhia ficam no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo.

Azevedo, de 39 anos, tem formação técnica em eletrônica e cursou engenharia mecatrônica por três anos, mas abandonou o curso e direcionou os esforços para iniciar a primeira empresa. Depois, frequentou cursos executivos no Insper, Ibmec, FGV e Singularity University, todos focados no desenvolvimento e capacitação como gestor.

Após enfrentar uma série de dificuldades durante a pandemia da Covid-19, ele diz que o pior já passou e retomou os negócios com os clientes. “Temos conversado bastante com nossos fornecedores na China e encontrado boas alternativas para o suprimento de componentes eletrônicos” – afirmou a Automotive Business.

FONTE: automotivebusiness

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