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Brasil é o primeiro país a receber o novo caminhão elétrico da Scania

Modelo pesado 30G tem autonomia de 250 km e vai ser vendido por R$ 2,5 milhões

A Scania vai mostrar ao mercado brasileiro o seu primeiro caminhão pesado elétrico para o mercado regional na Fenatran, a maior feira de veículos comerciais da região que acontecerá em São Paulo (SP), em novembro.

O modelo em questão é o 30G, com capacidade máxima de tração (CMT) de até 66 toneladas e autonomia de até 250 quilômetros em uma carga completa do conjunto de baterias, fornecido pela Northvolt. 

Segundo o diretor de vendas e soluções da empresa, Alex Nucci, o país é o primeiro mercado em que este modelo será vendido.

“Vamos mostrar o modelo na Fenatran e as vendas começam em 2025. Como o caminhão é feito na Suécia, as primeiras entregas começam em 2026, pois na Europa esse modelo será apresentado e comercializado no ano que vem”, disse o executivo.

O elétrico da Scania chega ao preço de R$ 2,5 milhões, adiantou o executivo. Um valor R$ 1,5 milhão superior ao modelo equivalente ao diesel.

“Esse caminhão é mais indicado para operações industriais, por exemplo, da fábrica para o centro de distribuição. Já estamos em negociação com cinco empresas de diferentes setores. Dessas cinco companhias três devem comprar o caminhão e as outras duas negociam com a sua transportadora”, afirmou Nucci.

Segundo a fabricante, a versão do 30G eu chegará ao Brasil é um cavalo mecânico 4×2 co motor que entrega 300 kw de potência (410cv). O veículo tá equipado com dois pacotes de baterias (num total de 416kWh). O torque do conjunto é de 1.150Nm.

A Scania não vai oferecer uma solução para carregamento dos caminhões, mas temos parceiras com empresas que dispõe desses equipamentos. Mas, podemos vender a solução e o caminhão de forma única através do CDC Verde, que têm juros menores. Isso podemos fazer”, afirmou Nucci. O tempo de recarga estimado pela empresa é de 50 minutos.

O executivo ressaltou, ainda, que este modelo não foi o que a empresa trouxe para testes na PepsiCo recentemente.

O caminhão avaliado até então era o P25, um modelo rígido, e não o cavalo-mecânico apresentado à imprensa agora.

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